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CHOCOLATE

A eterna dúvida: chocolate faz mal à saúde? Nutricionista diz que não; saiba mais

O do tipo amargo é a melhor opção por oferecer nutrientes e também menor teor de gordura

Sobremesa absoluta da Semana Santa, o chocolate faz sucesso em forma de ovos, barra, coelhinhos.

E entre tantas polêmicas sobre a sua composição nutricional, e alta do preço do cacau, a nuricionista e professora do curso de Nutrição da Uninassau Olinda, Juciany Medeiros, esclarece que o doce, definitivamente, pode, sim oferecer bons nutrientes.

O chocolate do tipo amargo é o com maior potencial nutritivo, segundo a especialista. “Não é preciso abrir mão desse doce para ter uma Páscoa saudável, basta escolher a opção certa. Enquanto os tipos branco ou ao leite são ricos em calorias e gordura, o meio amargo tem menos calorias e possui substâncias antioxidantes, as quais protegem o coração", destaca.

A orientação serve para qualquer época do ano. 

A nutricionista continua. "Ele ajuda na saúde do coração devido aos flavonoides, substâncias encontradas no cacau que agem como protetores cardiovasculares, reduzindo o risco de acumulação de gordura nas artérias. Elas ainda podem auxiliar positivamente na função cognitiva e proteger o cérebro contra o envelhecimento. O chocolate também contém feniletilamina e serotonina, sendo capaz de promover a sensação de bem-estar e melhorar o humor", acrescenta a nutricionista. 

Além disso, o chocolate amargo se trata de uma boa fonte de minerais como magnésio, ferro, cobre e manganês, essenciais para diversas funções corporais. 

Chocolate vicia?
Segundo Juciany Medeiros, embora o alimento seja um dos doces mais adorados em todo o mundo, e algumas pessoas sintam vontade em comer diariamente, não há evidências de que chocolate provoque vício.

A especialista também aponta que não existe evidências sobre a relação entre esse alimento e a acne, pois o problema é relacionado a fatores hormonais e genéticos.

“Porém, apesar de menos calórico, até os chocolates amargos precisam ser consumidos com certa moderação. Eles permanecem saudáveis quando consumidos sem exagero”, conclui Juciany Medeiros.

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