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Opinião

Foi assim, no Mercado da Madalena

Se assim acontece na minha vida empresarial/profissional, imaginem na minha vida pessoal, na relação com a minha amada família e amigos.

Os netos, então, tenho dois, Bernardo e Maria Eduarda, e posso afirmar sem medo de errar que com eles alcancei a minha maturidade espiritual e a certeza de que me eternizarei através deles, eles me levarão até o fim dos tempos.
Essa missão também é a dos meus amados filhos Tiago e Raquel Lopes.

Os amigos, tenho os necessários, os que a vida mais de perto me presenteou. 
Amigos são anjos e presentes de Deus Pai em toda a nossa existência, inclusive para brigar uns com os outros. 

Encontrei com alguns destes raros amigos  - eu e Meire, minha jobiniana mulher, nesta e em qualquer outra dimensão -, no Mercado da Madalena, em 24 de maio, sábado, e o motivo para mim é o mais simples e feliz possível.

Meire, mulher amada, frequentemente me estimula a encontrar os amigos, sabe que é bom para mim.
Minha mulher embarcou em papo furado de Caetano Veloso quando, lá atrás, em narrativa sobre a sua mulher, ele disse,  “meu bichin bonito/meu bichin bonito/tudo é muito grande assim porque Deus quer/ minha mulher/minha mulher”! 

Esse tipo de sentimento humano e espiritual guia ela em direção a mim, em direção à luz!

Com os meus amigos eu reencontro minhas melhores memórias, algumas que a minha caminhada humana já não lembra mais e que eles destravam com trovões e relâmpagos azulados, tanto riso, oh tanta alegria.

Bravos e queridíssimos amigos:

Alan Coelho de Macedo, nosso general George Smith Patton Jr.
Esse notável engenheiro, pai, homem exemplar, tricolor e palmeirense, o que só engrandece sua biografia, é um gênio, o homem das histórias fantásticas.
Ele cascavilha memórias com a autoridade de um Pedro Nava, servidas com um bom sarapatel, farofa e uma brahminha da antártica bem geladinha, que a vida é bela e breve.

Alan fez a gente conversar com Zeca, amigo com quem não falávamos desde o período Renascentista.
Acordamos São Paulo para falar com Zeca, licença São Paulo - que o melhor São Paulo que conhecemos é o São Paulo de Dió, em Ouricuri, o resto é falsiê, ouro de tolo.

Carlinhos Canuto, um gentleman feito homem, anjo cidadão e uma  de minhas melhores inspirações na minha DRC (doença renal crônica).
Nós, os portadores de DRC enfrentamos quase que diariamente um touro de chifres luzidios e temerários na arena de Madrid.
Carlinhos Canuto é guerreiro valente, amado, inspirador e humano, demasiadamente humano, jamais se entregará, a não ser a um grande amor, que ninguém é de ferro. Rsrsrs.

Anísio Saraiva Coelho, de Dona Ricolice e Seu Sinesio, hoje habitando os generosos latifúndios da senhora Maria do Carmo, mulher que tem um nome que eu reverencio, quem realmente me conhece saberá o porquê.

Esse amigo tem histórias lendárias que nos comovem, e uma netinha de nome Valentina que hoje dá as ordens em todos os corações desse latifúndio produtivo.

Dizem que tem faltado aos compromissos da Madalena para comprar presentes para a Soberana  Valentina.
Quem há de querer contestar semelhante ato afetivo, humano e abestalhado de um avô apaixonado? 
A presença de Anísio comove e dá ares de felicidade ao nosso ambiente.

  • Encontro de amigos de José Américo Lopes Góis . Foto: Arquivo Pessoal
    Encontro de amigos de José Américo Lopes Góis . Foto: Arquivo Pessoal
  • Encontro de amigos de José Américo Lopes Góis . Foto: Arquivo Pessoal
    Encontro de amigos de José Américo Lopes Góis . Foto: Arquivo Pessoal
  • Encontro de amigos de José Américo Lopes Góis . Foto: Arquivo Pessoal
    Encontro de amigos de José Américo Lopes Góis . Foto: Arquivo Pessoal
  • Encontro de amigos de José Américo Lopes Góis . Foto: Arquivo Pessoal
    Encontro de amigos de José Américo Lopes Góis . Foto: Arquivo Pessoal
  • Encontro de amigos de José Américo Lopes Góis . Foto: Arquivo Pessoal
    Encontro de amigos de José Américo Lopes Góis . Foto: Arquivo Pessoal

 

Humberto Lins Castor, nosso Castorzinho muy sabido, filho de Dona Carlota e Seu Rodrigo, o homem que tem todas as nossas biografias na mão, o homem cujo pai foi o titular do Cartório de Registro Civil de Ouricuri, o que não é pouco, creiam, meus senhores.
Humberto sabe todos os laços e entrelaços das famílias, ser amigo dele é uma questão de sobrevivência e sabedoria. Até por uma questão de partilha.

Sua memória é gigantesca. 
Caso Humberto diga que o personagem está com saúde ou encantado, já encaminhado a Deus, a dúvida a a ser zero, que ninguém é doido de enfrentar um Google desses.
É outro que anda de mãos dadas com a felicidade e a saúde, irmãs siamesas dessa velha vida.

Faltou Gonçalo, da Fazenda Salgada, o beduíno do deserto, o homem que ama sob as estrelas e o azul do céu do Marrocos. 
Este homem tem escrito na sua alma - em hieróglifos espirituais - todas as batalhas por ele vividas 
e vencidas, que assim é a vida, grande amigo Gonçalo Lopes. 

José Américo ou Zé da Coruja, é o mesmo.

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