Dois ativistas do Greenpeace são acusados na França por roubo de estátua de cera de Macron
A estátua do presidente francês foi roubada na última segunda-feira (2)
Dois ativistas do Greenpeace foram acusados nesta quinta-feira (5) na França por "roubo qualificado" de uma estátua de cera do presidente Emmanuel Macron do Museu Grévin, em Paris.
Na segunda-feira, vários ativistas roubaram a peça avaliada em € 40.000 (R$ 253.000) e a colocaram em frente à embaixada russa e, depois, a levaram para a sede da gigante de energia EDF, em um protesto contra as relações econômicas com a Rússia, em guerra com a Ucrânia.
A estátua foi devolvida à polícia na noite de terça-feira.
Dois ativistas, um homem e uma mulher, foram presos na segunda-feira, disse sua advogada, Marie Dosé, que denunciou a prisão como "completamente desproporcional".
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Nesta quinta-feira, eles foram apresentados a um juiz que confirmou sua acusação por "roubo qualificado", disse a advogada, acrescentando que não entendeu sua decisão, considerando que "o Museu Grévin indicou que não houve dano" e que se tratou de "um ato não violento".
O museu, que apresentou uma queixa após verificar o roubo, reagiu com humor. "A contemplação dos personagens é feita apenas in situ", ironizou em sua conta no Instagram.
Jean-François Julliard, diretor do Greenpeace na França, disse que as duas pessoas presas dirigiam um caminhão durante o protesto em frente à embaixada russa, e não são as que "pegaram emprestado" a estátua do museu.
Os ativistas conseguiram levar a estátua se ando por especialistas encarregados de sua manutenção.