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SAÚDE

Conheça os três hábitos que podem ajudar você a viver mais, segundo a Inteligência Artificial

Hábitos também têm a capacidade de melhoram qualidade de vida na velhice

Na busca por uma vida longa e saudável, a inteligência artificial identificou três hábitos fundamentais apoiados por estudos científicos recentes. Esses hábitos não apenas promovem a longevidade, mas também melhoram a qualidade de vida na velhice.

Atividade física regular: o pilar de uma vida longa
O exercício físico regular é essencial para uma vida longa e saudável. Eric Topol, cardiologista e especialista em longevidade, estudou mais de 1.400 adultos com mais de 80 anos, conhecidos como “super idosos”, e descobriu que todos eles tinham uma coisa em comum: exercícios regulares, especialmente treinamento de força. Esse tipo de atividade melhora a densidade óssea, a acuidade mental e reduz o risco de quedas.

Além disso, um estudo publicado no PubMed em 2023 descobriu que pessoas que cumpriram as diretrizes de atividade física (entre 150 e 300 minutos de atividade moderada por semana ou 75 e 150 minutos de atividade vigorosa) tiveram uma redução significativa na mortalidade e uma expectativa de vida mais longa.

 

Dieta mediterrânica: nutrição para uma vida longa
Adotar uma dieta mediterrânea, rica em frutas, vegetais, legumes, nozes, grãos integrais e azeite de oliva, está associada ao aumento da longevidade. Um estudo liderado pela cardiologista Samia Mora, publicado no JAMA Network Open em 2024, acompanhou mais de 25 mil mulheres por 25 anos e descobriu que aquelas que seguiram rigorosamente essa dieta tiveram um risco 23% menor de morte.

Além disso, pesquisas da Universidade de Stanford revelaram que ácidos graxos saudáveis encontrados na dieta mediterrânea, como o ácido oleico, podem proteger as membranas celulares de danos oxidativos, contribuindo assim para uma maior longevidade.

Conexões sociais: o impacto dos relacionamentos na longevidade
Manter relacionamentos sociais fortes e significativos é crucial para uma vida longa e saudável. Uma meta-análise do Centro para o Envelhecimento Cerebral Saudável (CHeBA) da UNSW Sydney, publicada em 2023, concluiu que pessoas mais velhas com boas conexões sociais tinham menor risco de declínio cognitivo, demência e morte.

Da mesma forma, um estudo baseado em dados do Mid-Life in the United States (MIDUS) descobriu que relacionamentos positivos com outras pessoas previam menor incidência de limitações funcionais e maior longevidade, independentemente de outros fatores de apoio social.

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