Lula avalia enviar Alckmin para missa que marcará início do pontificado de Leão XVI
Celebração deve acontecer no próximo dia 18, na Praça de São Pedro, no Vaticano
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em conversa com jornalistas em Moscou na manhã deste sábado, que não deve conseguir realizar uma visita ao novo Papa, Leão XIV, nas próximas semanas. Em seu lugar, ele avalia mandar o vice-presidente, Geraldo Alckmin, para representar o Brasil na missa que marcará o início do pontificado do religioso. A celebração está marcada para acontecer no dia 18 deste mês, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Após o anúncio da nomeação do cardeal americano Robert Prevost como o novo pontífice, Lula o parabenizou pelas redes sociais e desejou continuidade ao legado deixado por seu antecessor. "Desejo que ele dê continuidade ao legado do Papa Francisco, que teve como principais virtudes a busca incessante pela paz e pela justiça social, a defesa do meio ambiente, o diálogo com todos os povos e todas as religiões, e o respeito à diversidade dos seres humanos", disse no post.
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"Não precisamos de guerras, ódio e intolerância. Precisamos de mais solidariedade e mais humanismo. Precisamos de amor ao próximo, que é a base dos ensinamentos de Cristo", completou o presidente. Alckmin também celebrou a nomeação em uma publicação que repetia a expressão em latim "habemus papam", usada por representantes do Vaticano para o anúncio da escolha do novo pontífice.
"Neste momento histórico, nós, brasileiros, temos o orgulho de nos unir a todos os que comungam da alegria pela eleição do Papa Leão XIV, confiando que, sob a sua liderança, a Igreja Católica Apostólica Romana haverá de perseverar em sua missão evangelizadora, inspirando paz, união e esperança a toda a humanidade", escreveu Alckmin.
Procurada pelo Globo, a Secom não deu retorno sobre a possibilidade de envio do vice-presidente para a Roma nas próximas semanas. O espaço segue em aberto.