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Santa Cruz

Marcelo Cabo fica na bronca com arbitragem do jogo do Santa Cruz: "interferiu no resultado"

A principal reclamação do treinador foi a não marcação de pênalti em Thiaguinho

O Santa Cruz ficou na bronca com a arbitragem de Raimundo Rodrigues de Oliveira, no empate em 0 a 0 contra o Santa Cruz de Natal, neste sábado (3).

A polêmica aconteceu aos nove minutos do primeiro tempo quando Thiaguinho sofreu um carrinho de Eduardo Brito dentro da área. O árbitro considerou o lance normal e nada marcou, dando sequência à partida.

Para o técnico do Tricolor pernambucano, Marcelo Cabo, o lance interferiu diretamente no resultado.

“Foi muito pênalti. No intervalo, eu vi cinco vezes o lance e não tenho dúvida em dizer que o árbitro interferiu no resultado. O atleta do Santa Cruz de Natal nem atinge a bola. A bola fica parada e ele atinge o tornozelo do Thiaguinho, que já tinha levado vantagem na jogada, e seria 1 a 0 para a gente”, disparou.

Cabo também criticou a arbitragem pela ausência de uma parada para hidratação dos jogadores. Em dado momento da partida, a cidade de Goianinha, no Rio Grande do Norte, onde foi realizado o duelo, chegou a registrar 31º C.

“A minha diretoria reivindicou a parada de hidratação. Pelo amor de Deus, comissão de arbitragem, existe um bom senso. Devia ter uma temperatura muito alta às 15h. E aí ele falou que ia analisar a parada de hidratação, acho que eu não pensaria nem duas vezes. Parece que eles [a arbitragem] não estão nem entendendo a circunstância do que a gente está jogando. É um outro protesto que eu deixo para a comissão de arbitragem. É bom senso, a temperatura estava acima de 30º C, então era parar para hidratação”, argumentou.

Análise do jogo

Para o jogo deste sábado, Cabo promoveu alterações no time titular. Dentre elas, destaca-se a mudança na formação, que saiu do 4-3-3, utilizada na vitória contra o Horizonte-CE, na rodada ada, para o 3-5-2, alternando com um 5-3-2.

O treinador justificou a escolha em razão das condições do gramado, que não permitiam a equipe jogar do jeito que ele gostaria.

“Para mim, treinador, seria muito cômodo repetir o time de domingo, porque aqui [Nazarenão] é um campo que você não dá para primar pela parte técnica, não consegue ter velocidade no jogo, não consegue fazer uma triangulação ou ao menos uma tabela. Então assim, eu nunca vou me omitir de ter as minhas convicções e tomar as minhas decisões que sejam melhor para o Santa Cruz. Eu entendi que para esse momento, essa circunstância seria melhor jogar no esquema 5-3-2”, explicou.

O comandante tricolor também analisou a atuação da equipe e valorizou o ponto somado fora de casa.

“Tivemos um jogo controlado. Eu acho que Felipe não fez nenhuma defesa. Tivemos as bolas paradas defensivas muito bem feitas. Algumas bolas ofensivas não conseguimos concluir por causa do vento, a batida às vezes ava um pouco mais, outras segurava. Tivemos poucas situações de gols, mas algumas que poderíamos ter saído com 1 a 0. A gente acaba levando um ponto, e vamos somando para que a gente possa, no final a fase de grupos, conquistar o nosso objetivo”, avaliou.
 

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