Na estreia do técnico Carlo Ancelotti, Brasil empata sem gols diante do Equador
Seleção volta a campo na terça, na Neo Química Arena, contra o Paraguai, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026
Após quatro jogos seguidos sofrendo gols, o Brasil não foi vazado. Essa talvez seja a melhor notícia a ser extraída após o empate em 0x0 com o Equador, fora de casa, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. Na estreia do técnico Carlo Ancelotti, a Seleção não conseguiu vencer. Triunfo que pode ser alcançado terça, na Neo Química Arena, contra o Paraguai.
Leia também
• Danilo chama seleção de 'bagunça' e diz que Brasil não tem condição de ser hexa
• Renan Lodi cita preconceito com liga saudita e critica ausência na seleção: 'Acho que merecia'
• Seleção e Ancelotti recebem apoio de Xaud em último treino antes de viagem ao Equador
O jogo
Um olho no campo e outro no banco. É inegável que a presença do técnico Carlo Ancelotti no comando da Seleção dividiu as atenções com o jogo. A estreia dele foi carregada de ansiedade e curiosidade para ver as primeiras impressões desse novo Brasil sob a batuta do italiano.
No campo, o Equador insistia nos lançamentos longos e nas bolas paradas. O Brasil tentava a troca de es mais curta, quase sempre explorando Vini Júnior pela esquerda. Aos 21, veio a primeira grande chance. Estêvão roubou a bola no campo ofensivo e tocou para Richarlison. A zaga cortou e, na sobra, Gerson serviu Vini, que finalizou em cima de Valle.
O susto não tirou o foco do Equador. Os mandantes continuavam tentando pelo alto. Aos 26, Alisson não conseguiu afastar cruzamento e por pouco os equatorianos não abriram o placar.
A reta final do primeiro tempo teve os equatorianos pressionando, mas encontrando a defesa brasileira bem posicionada. Setor esse que foi o único a funcionar bem nos primeiros 45 minutos.
Desencontro
O Brasil não voltou bem no segundo tempo. Um time sem encaixe, com Bruno Guimarães e Gerson apagados no meio, além de Richarlison isolado no meio. No Monumental Banco Pichincha, a torcida gritava “"Sí, se puede (sim, é possível”, em um claro sinal de confiança na possibilidade do Equador abrir o placar.
Matheus Cunha e Martinelli foram as primeiras mudanças de Ancelotti na equipe, nas vagas de Richarlison e Estêvão. O Brasil, porém, seguia sem qualquer esboço de reação. Pior: o Equador estava chegando cada vez mais de forma perigosa ao gol de Alisson, como no chute de Estupiñán.
Aos 30, pela primeira vez no segundo tempo, o Brasil construiu uma boa jogada ofensiva. Vinicius recebeu bom lançamento de Alex Sandro e tocou para Casemiro, que bateu fraco nas mãos do goleiro.
A morosidade tomou conta da reta final do jogo. Restou comemorar a evolução defensiva, mas lamentar a ineficácia ofensiva.
Ficha técnica
Equador 0
Gonzalo Valle; Joel Ordoñez, Pacho, Hincapié e Estupiñán; Alan Franco, Caicedo, Pedro Vite; Yeboah (Kevin Rodriguez), Minda (Preciado) e Angulo (Medina). Técnico: Sebastián Beccacece.
Brasil 0
Alisson, Vanderson, Marquinhos, Alexsandro e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães (Andreas Pereira) e Gerson (Andrey); Estêvão (Gabriel Martinelli), Richarlison (Matheus Cunha) e Vini Jr. Técnico: Carlo Ancelotti.
Local: Estadio Monumental Banco Pichincha (Guayaquil/EQU)
Árbitro: Piero Maza (CHI)
Assistentes: Claudio Urrutia e Alejandro Molina (ambos do CHI)
VAR: Jose Cabero (CHI)
Gols: Nenhum
Cartões amarelos: Nenhum