"Vale Tudo": Leila vai matar Odete Roitman? Carolina Dieckmann responde e fala sobre Cassia Kis
Em entrevista ao videocast "Conversa vai, conversa vem", atriz diz que é fã da intérprete da personagem na versão original da novela, mas que não sentiu necessidade de pedir sua benção
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Não crie expectativas. Foi o que autora, Manuela Dias, disse à Carolina Dieckmann quando convidou a atriz para interpretar Leila no remake de "Vale Tudo".
Foi o que a atriz revelou em entrevista à jornalista Maria Fortuna no videocast "Conversa Vai, Conversa Vem", disponível no Youtube. Confira um trecho do bate-papo abaixo:
Leila vai matar Odete Roitman como na primeira versão, quando foi interpretada por Cassia Kis?
Quando a Manu me fez o conte, já falou: "Não cria essa expectativa porque acho que não vai ser ela quem vai matar".
Quando eu soube disso, me senti livre, com um leque de oportunidades. Porque se Leila não fará a única coisa que se esperava dela, pode fazer qualquer outra.
Veio aí o caráter sonso que você imprimiu ao papel, que começou discretinho, mas vai ganhar protagonismo à medida que novela avança. Você já disse que não a procurou Cassia Kis. Por quê?
Por nenhum motivo. Se eu a encontrasse, rolaria naturalmente. Mas essa coisa de ligar é estranho, como se estivesse fazendo algo dela.
O trabalho dela está feito, e é maravilhoso, genial, nunca será apagado. Sou grande fã da Cássia, é uma atriz de voracidade cênica impressionante. Vou estar homenageando ela sempre, mas não sinto essa coisa de benção. Se encontrá-la, vou dar um beijo.
O que acha da postura política e social conservadora que ele teve nos últimos tempos?
Ela tem as opiniões dela, eu tenho as minhas. Mas tenho preocupação do tanto que a gente deixa de conversar.
Achamos que a nossa opinião vale mais que a do outro, que estamos certos e o outro errado. Isso me incomoda.
Tenho amigos que têm opiniões divergentes e faço questão de continuar conversando com eles.
Cassia tem uma trajetória incrível e entrou numa vertente que divergiu, assim como a Regina Duarte. Mas isso não apaga o que elas fizeram.
Não acredito na coisa do bom e do mal, de quem vota numa pessoa é boa e quem voto na outra é má. Conheço pessoas com opiniões políticas esquisitas e que boas, trabalhadoras, guerreiras.